Na última reportagem da série Isso é Nordeste, veja como o forró se transformou em um negócio lucrativo. O ritmo ganhou a batida eletrônica e conquistou público em todo o país.
Só no Ceará, o mercado do forró emprega 2.500 pessoas. Estilistas, músicos, produtores, dançarinos, engenheiros e técnicos de som. Em todo o Nordeste, as bandas do chamado forró eletrônico se multiplicam. O cachê das bandas maiores chegam a 100 mil reais.
Na porta do camarim improvisado há uma fila de fãs e quando eles sobem ao palco o público enlouquece.
É só falar em forró e todo mundo pensa logo em dançar. Tão importante quanto o ritmo, são as letras. No forró, normalmente, elas tem frases com duplo sentido, podem ser provocativas ou bem humoradas. Quando a letra é considerada boa, cai logo na boca do povo.
Dorgival Dantas é cantor, sanfoneiro e compositor. As músicas dele são gravadas pelas principais bandas de forró. Uma coleção de sucessos. “Duas coisas muito importantes em qualquer canção é o solo e o refrão”.
A receita é antiga. Com a sanfona, Luiz Gonzaga espalhou o forró até pelo exterior.
Fonte : G1